terça-feira, abril 23, 2024

2 em cada 3 motociclistas já pilotaram moto sem habilitação

Uma pesquisa da Fundación MAPFRE, divulgada nesta quinta-feira, 21, mostra que dois em cada três motociclistas já pilotaram sem ter habilitação. Os dados estão reunidos no estudo “Motociclistas na Cidade de São Paulo”.

Leia também: 8 Fatos que você não sabia sobre acidentes de trânsito

80% dos motociclistas entrevistados afirmam conhecer alguém que já morreu no trânsito e 84% possui um colega com sequelas depois de uma ocorrência com moto. Praticamente todos os entrevistados pela MAPFRE afirmaram ter se envolvido em acidentes.

Os dados foram obtidos a partir de pesquisa quantitativa com 1.210 motociclistas e mais 40 entrevistas em profundidade.

 

Motociclistas

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A maioria dos entrevistados também admitiu não respeitar sempre o Código de Trânsito Brasileiro e circular pelos corredores – espaços entre as faixas de rolamento.

Muitos utilizam a moto como ferramenta de trabalho. Por isso, a maior parte justifica comportamentos muitas vezes imprudentes, como exceder a velocidade, pela pressão pela pontualidade das atividades profissionais.

Apesar da imprudência no trânsito, dados mostram que motociclistas se preocupam com a possibilidade de causar lesões a terceiros, superior a ter colisões ou queda da moto. 45% declarou ter como maior medo atropelar um pedestre nas ruas, enquanto 28% afirmou temer colidir com veículos maiores – como ônibus e caminhões.

 

Acidentes

Segundo a pesquisa, 65% dos acidentes acontecem durante o dia, 57% em pontos pouco movimentados e 56% com a pista seca. Das 40 mil pessoas que morrem, todos os anos, em acidentes de trânsito no Brasil, 33,4% são motociclistas, de acordo com o Datasus.

Além das perdas humanas, os socorros, internações e tratamentos dessas vítimas constituem em gastos estimados em mais de R$ 70 bilhões ao sistema de saúde, de acordo com o Instituto Brasileiro de Segurança de Trânsito (IST).

“É preciso rever o processo de formação de condutores, além de promover ações governamentais efetivas nas áreas de educação, segurança pública e infraestrutura das vias”, analisa o diretor de Educação para o Trânsito e Fiscalização do Detran-SP, Fernando Duran Poch.

Clique aqui para ver o estudo na íntegra.

 

Por Pietra Alcântara com informações da Fundación MAPFRE

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