quinta-feira, abril 25, 2024

5 hábitos que diminuem imunidade do motorista

Em tempos de coronavírus, ter a imunidade reforçada é mais importante que nunca. Principalmente se você estiver no grupo de risco, que inclui idosos, asmáticos, pessoas com doenças crônicas, doenças do coração, fumantes e diabéticos.

Confira: Como o transporte de passageiros está se prevenindo contra coronavírus?

Pacientes com doenças mais debilitantes têm menor capacidade de frear o vírus, aumentando o risco de ele cair na corrente sanguínea, atingir os pulmões e provocar pneumonia. As informações são do UOL.

Por isso, reunimos 5 hábitos que diminuem imunidade do motorista. Se você tem um ou mais deles, chegou a hora de repensá-los.

 

1. Fumar

imunidade cigarro

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, no período de consumo do cigarro são introduzidas no organismo cerca de 4.720 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (responsável pela dependência química), monóxido de carbono (o mesmo gás venenoso que sai do escapamento de automóveis) e alcatrão, que é constituído por aproximadamente 60 substâncias cancerígenas, como agrotóxicos e elementos radioativos.

Além disso, fumar causa asma e problemas respiratórios, o que agrava os casos de coronavírus, quando a doença é contraída por alguém com essas complicações.

 

2. Dormir pouco

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Muitos motoristas topam dirigir por longas horas – além do recomendado – por pressão dos contratantes. Isso faz com que caminhoneiros adquiram o hábito de dormir menos que o recomendado.

A orientação para adultos de 18 a 64 anos é de 7 a 9 horas de sono por dia. Acima dessa idade, a quantidade diminui para 7 a 8 horas. 

Dormir menos que o recomendado, além de aumentar o risco de doenças cardíacas, diabetes, câncer e até obesidade, prejudica a imunidade.

Durante o sono, o sistema imunológico produz anticorpos que protegem nosso organismo e lutam contra infecções, vírus e bactérias. Dessa forma, se dormimos mal, não damos ao corpo a chance de se fortalecer.

 

3. Estresse

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A rotina nas estradas pode causar ansiedade e estresse. Isso, a longo prazo, prejudica a saúde da mente e do corpo, o que pode comprometer a imunidade do estradeiro.

O estresse contínuo causa grandes descargas de adrenalina, que aumentam a coagulação do sangue e contraem os vasos cardíacos. Com isso, cresce a chance de um infarto. As informações são do UOL.

 

4. Comer mal

O que cada indivíduo come influencia diretamente na sua saúde e reflete na imunidade do organismo. Por causa do dia a dia corrido, muitos motoristas não dão atenção devida à alimentação.

O sistema imunológico tem uma série de reações bioquímicas que dependem de minerais específicos, vitaminas e aminoácidos. Por isso, o nutricionista André Facchin, que falou ao A Cidade On, explica que uma dieta pobre e incompleta pode não oferecer os nutrientes necessários e as células de defesa do corpo acabam ficando menos eficientes.

Para evitar isso, inclua frutas, verduras e legumes na alimentação, além de evitar alimentos com alto teor calórico.

 

5. Falta de exercício

exercicio imunidade
Imagem: Bruno Nascimento/Unsplash

O estilo de vida que força os caminhoneiros a se sentarem por várias horas por dia, com pouca atividade física também prejudicam a saúde e o sistema imunológico.

De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% da população mundial é sedentária. Ou seja, este não é só um problema dos motoristas.

E a falta de atividade física, somada a uma alimentação não-balanceada, é responsável por 54% do número de mortes por infarto. Já um estilo de vida ativo pode ajudar a reduzir o risco de morte em até 40%.

“Isso porque a atividade física ajuda a baixar os níveis de colesterol e de glicose no sangue, além de auxiliar no controle da pressão arterial e melhorar a capacidade respiratória”, defende o chefe da Cardiologia do Hospital Cardiológico Costantini, Marcos Bubna, que falou ao A Tribuna.

Leia também: Apneia é mais comum em caminhoneiros, diz estudo

 

Por Pietra Alcântara

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