quarta-feira, abril 24, 2024

Caminhoneiros pedem congelamento do preço do diesel

A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) pediu ao governo federal o congelamento do preço do diesel para cálculo do piso mínimo do transporte rodoviário.

A ideia é que haja suspensão temporária do gatilho do diesel – instrumento regulamentado na tabela do frete que dispõe sobre a revisão da tabela quando a oscilação no preço do biocombustível for superior a 10%, tanto negativa como positiva.

“A suspensão do gatilho do diesel automaticamente congelará o preço mantendo os valores praticados antes da pandemia da covid-19 em relação ao diesel”, afirma o presidente da Abrava, Wallace Landim (Chorão) em documento obtido pelo Broadcast, do Grupo Estado.

O requerimento foi encaminhado na quinta-feira, 30, ao Ministério da Infraestrutura e endereçado ao titular da pasta, ministro Tarcísio Gomes de Freitas. No pedido, os caminhoneiros solicitam que a medida deve ser restrita ao período da crise do novo coronavírus.

 

Por que congelar o preço do diesel?

Chorão diz que a medida deve-se à forte queda recente nas cotações do diesel. O diesel e outros combustíveis tiveram baixa devido ao recuo expressivo do petróleo. As medidas de isolamento social para conter o coronavírus fizeram com que os postos não tivessem mais a mesma demanda, o que também causa a queda no preço. 

Ao passo que o preço do diesel cai, o frete também fica menor. Veja: No Ceará, queda dos combustíveis reflete no frete. No documento, a Associação requer que seja mantido o patamar de preços do óleo antes da pandemia para o cálculo da tabela.

Os caminhoneiros argumentam que o transporte de carga está sofrendo prejuízos em virtude da diminuição da demanda por indústrias. “Há necessidade de evitar a queda abrupta do valor de frete mínimo a ser pago aos caminhoneiros autônomos uma vez que apesar da oscilação para baixo dos preços dos combustíveis observamos um aumento considerável no preço dos insumos que compõe o preço do transporte de cargas”, afirma a Abrava no documento.

O atual texto do tabelamento do frete estabelece que o piso mínimo deve ser revisto quando houver oscilação igual ou acima de 10% nos preços do diesel. Por isso, um eventual novo reajuste já está sendo estudado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que abriu consulta pública para o tema. A última atualização da tabela foi realizada em janeiro deste ano.

 

Adaptado de Estadão

2 COMENTÁRIOS

  1. Depois ficam fazendo greve se o valor do diesel aumenta agora q está abaixando queren qaumenta o preço do diesel vai entender esse povo . Não é só caminhão que roda c diesel não, van ônibus tambem usa diesel e p nós cada centavo q abaixa faz diferença .

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