A cobrança foi liberada pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). A tarifa será paga apenas uma vez ao deixar o Trecho Leste em uma de suas três saídas: na interligação com o Trecho Sul do Rodoanel e a Avenida Papa João XXIII em Mauá (km 86); na Rodovia Ayrton Senna (SP-70) em Itaquaquecetuba (km 124), e na saída para a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) em Arujá (km 130). Não há cobrança na entrada do Rodoanel.
O Trecho Leste tem 43,5 quilômetros no total. Os primeiro 38,5 quilômetros, ligando o trecho Sul à rodovia Ayrton Senna, estavam em operação desde julho do ano passado. Faltavam 5 quilômetros entre a Ayrton Senna e a Dutra, que foram entregues ao tráfego no dia 27 de junho deste ano.
Reequilíbrio financeiro do contrato
Mesmo com a primeira e maior parte liberada há um ano, não havia autorização da ARTESP para a cobrança de pedágio. Ao mesmo tempo foi incluída no contrato, no final de maio, a construção uma nova interligação com a Estrada dos Fernandes. Estes fatores podem permitir à Concessionária SPMAR, que construiu e administra o trecho Leste, requerer reequilíbrio financeiro do contrato. Na prática, este reequilíbrio pode se dar de algumas formas: abatimento em multa que a Artesp pretende cobrar por atraso nas obras do trecho Leste, aumento no valor do pedágio ou extensão no prazo da concessão.
O Rodoanel
Agora, restam os 44 quilômetros do trecho Norte para completar o Rodoanel que vai circular toda a capital paulista e permitir ao motorista evitar a passagem pela cidade. A parte Norte está com 37% de obras concluídas e deve ser finalizado em junho de 2017. No total, o Rodoanel terá 180 quilômetros.
Por Jaime Alves com informações da Concessionária SPMAR