sexta-feira, março 29, 2024

Pedido de bloqueio de estradas da Baixada para turistas é negado

O governo do Estado de São Paulo negou o pedido de bloqueio de estradas da Baixada Santista para turistas, feito por prefeitos da região. A ideia era restringir o trânsito das rodovias que dão acesso ao litoral apenas para moradores e trabalhadores de serviços essenciais.

O pedido foi feito na sexta-feira, 1º de maio, feriado do Dia do Trabalho, ocasião em que o fluxo de veículos em estradas da baixada, que dão acesso ao litoral, cresceu. A medida visa contribuir com o isolamento social, para evitar a proliferação do coronavírus.

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Aumento do fluxo

Dados da rodovia Rio-Santos indicam aumento de, pelo menos, 25% no fluxo de veículos. Entre os dias 17 e 18 de abril, que antecederam o feriado de Tiradentes (21 de abril), 35 mil carros passaram pelo local. Entre 18h de quinta-feira, 30, e 18h desta sexta-feira, 1º, foram cerca de 45 mil veículos.

Na noite de quinta-feira, véspera do feriado, a entrada de Riveira de São Lourenço, em Bertioga, litoral sul de São Paulo, registrou congestionamento de carros.

“Lamentavelmente nós já tínhamos tido um aumento na comparação entre o feriado de Páscoa e o feriado de Tiradentes e tivemos um novo aumento agora. As pessoas precisam entender que nós estamos em quarentena e não em férias. Não podemos ter esse fluxo em direção ao litoral”, afirma secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, à Folha de S. Paulo.

 

O pedido

Na sexta-feira, 1º, nove prefeitos reunidos no Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) pediram que o governo impedisse a passagem de turistas pelas estradas que dão acesso à região.

A medida, afirmaram em ofício, seria necessária para tentar impedir o avanço das contaminações pelo novo coronavírus no litoral. Segundo o Condesb, as UTIs da Baixada já têm 80% dos leitos ocupados.

Os prefeitos ressaltam que as cidades da Baixada Santista possuem um número elevado de cidadãos acima dos 60 anos, que estão dentro do grupo de risco em meio à pandemia de coronavírus. Em Santos, por exemplo, eles representam mais de 20% da população.

 

Adaptado de Folha e UOL

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