quinta-feira, março 28, 2024

Quem está apoiando a greve dos caminhoneiros?

As constantes altas no preço dos combustíveis prejudicam caminhoneiros, que acabam tendo o valor do frete reduzido, mas também prejudicam muitos outros profissionais e a população em geral. Por isso, as manifestações dos caminhoneiros estão recebendo apoio de outros setores. Mas quem está apoiando a greve?

Os caminhoneiros já estão no quinto dia de manifestações contra o preço elevado dos combustíveis. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) chegou a se reunir com o governo federal na tarde desta quarta-feira mas nenhuma das partes chegou em um consenso.

Agora, o governo divulgou uma lista de compromissos com representantes da categoria, exceto a Abcam que não concorda com a pauta. Com o acordo, o governo espera dar fim às paralisações. Confira quais setores apoiam a paralisação:

 

Barcos de pesca em Itajaí/SC

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Imagem enviada via WhatsApp.

Na manhã desta quinta-feira, 24, barcos de pesca fizeram uma carreata em apoio à greve dos caminhoneiros. O ato foi um protesto simbólico em apoio às reivindicações dos estradeiros, que causam desabastecimento em todo o país. Os barcos de pesca fecharam momentaneamente o canal de Itajaí, em Santa Catarina, segundo informações do Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região (SINDIPI).

O ato foi organizado pelos próprios pesqueiros e não está ligado ao SINDIPI.

 

Agricultores

Agricultores se uniram a caminhoneiros e bloquearam uma faixa da Anhanguera em Limeira, São Paulo, nesta quinta-feira, 24. Os manifestantes também se concentram no acostamento, segundo a concessionária CCR AutoBAn.

O ato começou por volta de 13h50 no km 147 da SP 330. O tráfego está liberado para veículos de passeio, informou a concessionária. Os agricultores estacionaram tratores na alça que dá acesso a Engenheiro Coelho. As informações são do G1.

 

Táxis e mototáxis

Taxistas e mototaxistas fizeram uma carreata na manhã dessa quarta-feira, 23, em apoio à greve de caminhoneiros em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá. O ato aconteceu km 691 da BR 163, onde os caminhoneiros protestam. O Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde também apoiou o movimento grevista. As informações são do G1.

 

Postos de combustível

No meio dos protestos, existem 3 tipos de postos de combustível. O primeiro tipo de posto continua funcionando normalmente, como se não houvesse nenhuma paralisação. Esses preferem não se posicionar, mesmo sabendo que as altas no combustível também os prejudica.

O segundo tipo de posto oferece assistência aos manifestantes, muitas vezes distribui alimentos, água, permite que usem os banheiros, etc. O terceiro tipo faz o contrário: além de não apoiar, aumenta o preço dos combustíveis propositalmente, já devido à paralisação muitos postos estão sem gasolina e diesel.

Você já se deparou com o terceiro tipo de posto? Se sim, saiba que o aumento do preço dos combustíveis sem causa justa é considerado “prática abusiva”, previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Para combater essa prática, o motorista deve denunciar o posto no Procon.

 

População em geral

A própria população que vive próxima às regiões onde caminhoneiros estão parados estão apoiando a greve. No Tocantins, por exemplo, moradores estão doando alimentos e água para os manifestantes. Em Guaraí, na região central, comerciantes fizeram até um churrasco para os manifestantes.

Veja também: 4 vezes em que os caminhoneiros pararam o Brasil.

Acompanhe a cobertura da greve dos caminhoneiros pelo Pé na Estrada e pela Web Estrada, que está com programação especial de hora em hora para trazer informações sobre as paralisações.

 

Por Pietra Alcântara

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